sábado, 24 de outubro de 2009

MedClown no COBEM

O MedClown conseguiu avanços importantes no 47º COBEM (Congresso Brasileiro de Educação Médica) que se realizou na cidade de Curitiba em 17 a 20 de outubro de 2009. No evento, o grupo foi apresentando no painel: "Iniciativas estudantis de humanização"; também em apresentação oral sobre "MedClown: como COMOver o estudante de medicina"; apresentou poster "Alegria e saúde: uma experiência de humanização hospitalar "; além de aparecer no stand da Universidade. O grupo MedClown ficou muito feliz com todas essas participações, ainda mais pelo fato de ter conseguido estabeler contato com outros grupos que já atuam na prática da Humanização Hospitalar, possibilitando a troca de experiências, que é muito importante para um grupo em formação como o nosso. Esperamos manter o contato com os outros grupos e, quem sabe, marcar um novo encontro com todos os grupos atuantes e os que ainda estão por existir!

domingo, 6 de setembro de 2009

SER CLOWN É SER BOBO!!!!!


Estava lendo, quando vi um poema que falava sobre ser bobo. Busquei, de alguma forma, me identificar, simplesmente por achar o princípio interessante, então, vi que tudo era, absolutamente, o que eu, em essência, não era. Ser bobo é bem mais difícil do que parece ser!!!
Por acaso, me veio a cabeça alguém muito parecido com tudo o que o poema falava, Ser clown é, dentre tantas outras coisas, ser bobo!!!!!

Das Vantagens de ser Bobo

O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir e tocar o mundo. O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo. Estou pensando."
Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a idéia.
O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não vêem. Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os vêem como simples pessoas humanas. O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver. O bobo nunca parece ter tido vez. No entanto, muitas vezes, o bobo é um Dostoievski.
Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer. Resultado: não funciona. Chamado um técnico, a opinião deste era de que o aparelho estava tão estragado que o conserto seria caríssimo: mais valia comprar outro. Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e portanto estar tranqüilo. Enquanto o esperto não dorme à noite com medo de ser ludibriado. O esperto vence com úlcera no estômago. O bobo não percebe que venceu.
Aviso: não confundir bobos com burros. Desvantagem: pode receber uma punhalada de quem menos espera. É uma das tristezas que o bobo não prevê. César terminou dizendo a célebre frase: "Até tu, Brutus?"
Bobo não reclama. Em compensação, como exclama!
Os bobos, com todas as suas palhaçadas, devem estar todos no céu. Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz.
O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos. Ser bobo é uma criatividade e, como toda criação, é difícil. Por isso é que os espertos não conseguem passar por bobos. Os espertos ganham dos outros. Em compensação os bobos ganham a vida. Bem-aventurados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. Aliás não se importam que saibam que eles sabem.
Há lugares que facilitam mais as pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro, com tolo, com fútil). Minas Gerais, por exemplo, facilita ser bobo. Ah, quantos perdem por não nascer em Minas!
Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando por cima das casas. É quase impossível evitar excesso de amor que o bobo provoca. É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O clown.


"O Clown tem a capacidade de subverter as situações: transformar o trágico em cômico, o sério em descontraído, apropriar-se do mais simples e torná-lo importante. Também essa é a capacidade da criança: em um único olhar, quebrar qualquer lógica "pré-estabelecida", tornando-se um agente transformador do mundo e de si mesma."

domingo, 23 de agosto de 2009

MEDClown no Hospital do Trabalhador

MEDClown no Hospital do Trabalhador: motivo da existência do nosso grupo.


REGRAS NOBRES:

1- Procure o lado saudável da criança, ela QUER BRINCAR!!!
2-Olhe além do que vê: Veja a vida e a possibilidade de alegria!
3- Respeite a criança, seus limites e sua diferença.
4-Acredite queé possível coexistir alegria, saúde e doença.
5-Descubra o momento e entregue-se a essa experiência!
6- Dê o momento de presente!
7- O olhar e o comportamento clownesco são curiosos e transparentes.
8- As relações humanas fazem a diferença no contexto médico hospitalar, trazem segurança onde há fragilidade.
9- Descubra diferentes possibilidades de transformar realidades!
10-Ser Clown é um jeito de COMOVER as relações!!!!!

Seja um Clown vc também!!!!!!!






terça-feira, 23 de junho de 2009

Campanha de Vacinação

-O grupo MEDclown participou no dia 20 de junho da Campanha de Vacinação em Curitiba, pela manhã na Boca Maldita e à tarde na Ouvidor Pardinho, interagindo com o público e divertindo as crianças.

-PARABENS pela atuação de sábado!!!!

-Um milhão de agradecimentos ao marketing da Universidade Positivo pelo apoio ao projeto!

-No site da prefeitura tem fotos de sábado! http://www.curitiba.pr.gov.br/Multimidia.aspx?t=i&n=16655&o=0

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Primeira experiência.

Nossa primeira experiência foi na festa de natal da universidade.

"Pessoal, parabéns por hoje!! Foi uma experiência que mostrou o quanto o clown conquista. Foi, também, a estréia pra muita gente, estréia de verdade! Com todos os louvores!! Nos empolgamos!Foi emocionante mesmo, a alegria da criançada e dos Clowns, as brincadeiras, algumas planejadas e muitas surgindo ali na hora, aproveitando a deixa das crianças ! Todos se divertiram muito! Foi uma linda estréia! Parabéns a todas!"
-Patty Folly

quarta-feira, 6 de maio de 2009

O início.

Nosso grupo começou a oficina na metade de agosto de 2008. Essa foto é do dia 26 de agosto. A oficina tinha como objetivo comover as relações humanas no contexto médico-hospitalar.
Precisamos aprender a olhar de outra forma, primeiramente a nós mesmos, e então o ambiente hospitalar e a realidade das crianças doentes; ver além dos diagnósticos e dos sintomas, ver a pessoas, e encontrar o que tem de saudável, a alegria, a capacidade de brincar.
O Fernando Klug, que é diretor de teatro, nos ajudou a encontrar o clown que existe dentro de nós. O conceito de clown não é o mesmo de palhaço, são duas coisas diferentes. Clown não é um personagem que nós criamos, mas um outro ser que habita em nós e de repente brota, mostrando tudo o que ele tem de singular e de ridículo.
Exagera a ti mesmo!